Novos olhares sobre os documentários
Curso inédito, com 8 aulas enriquecedoras, para quem pensa em contar histórias reais no cinema, na TV ou em podcasts, ou para quem simplesmente deseja desfrutar da experiência de ver um filme ou uma série com um olhar mais aprofundado.
Novos olhares sobre os documentários
Curso inédito, com 8 aulas enriquecedoras, para quem pensa em contar histórias reais no cinema, na TV ou em podcasts, ou para quem simplesmente deseja desfrutar da experiência de ver um filme ou uma série com um olhar mais aprofundado.
Tenha acesso exclusivo à experiência acumulada ao longo de 15 anos dirigindo documentários para o cinema e séries para TV, por meio de:
aulas gravadas pelo autor e diretor Renato Terra
aulas com participação de grandes nomes do documentário brasileiro.
Sobre o documentarista Renato Terra
Jornalista e cineasta, Renato Terra também é colunista do jornal Folha de S.Paulo e roteirista do programa “Conversa com Bial”, da TV Globo. Com passagem de oito anos pela Revista Piauí, onde foi editor do site e responsável pelo The Piauí Herald e pelo “Diário da Dilma”.
Conheça a programação do curso
A Forma é
Fundamental
Muita gente ainda pensa que a escolha de um grande assunto é suficiente para fazer um bom documentário. Nessa primeira aula, vamos falar sobre a importância de pensar na forma. A maneira que você vai contar a história é tão (ou mais) importante que o assunto.
É importante pensar O QUE você vai fazer e COMO você vai fazer. Uma vez que você conecta a forma e o conteúdo, o seu processo criativo fica muito mais firme. Você tem o que o Eduardo Coutinho costumava chamar de “Dispositivo”. O dispositivo é uma espécie de giz no chão em que você delimita o espaço do seu filme.
Além de exemplos pessoais de seus trabalhos, Renato vai fazer reflexões em cima de documentários que ousaram em sua forma: usaram desenhos animados, técnicas da publicidade, da literatura e da ficção. Criaram novas maneiras de narrar, apontaram para novos caminhos. Cenas serão destrinchadas, filmes serão apresentados. Uma experiência prazerosa de enxergar as intenções
"Uma Noite em 67" - Como criar boas cenas com Entrevistas e Arquivos
Durante o processo de realização do filme “Uma Noite em 67”, Renato aprendeu com João Moreira Salles e Jordana Berg a refletir sobre a utilização das imagens de arquivo. Como diretor iniciante, a tendência era que as imagens fossem usadas de forma utilitária para sublinhar os argumentos que estão na cabeça do diretor.
Mas é preciso aprender a olhar para o documentário de um jeito menos didático. Como criar atmosferas, climas e experiências que vão prender o espectador? Como respeitar os silêncios, pausas para trazer informações menos óbvias que estão contidas naquelas imagens? Como manter o processo criativo do filme aberto e arejado durante todas as etapas?
As entrevistas também são fundamentais. Quais são as especificidades de uma entrevista para documentário? O que a difere de uma entrevista jornalística ou televisiva? Quais são as técnicas para criar boas cenas a partir das entrevistas?
"Fla x Flu" e "Narciso em Férias" - Como criar cenas que só acontecem diante da câmera
Foi no filme “Fla x Flu – 40 Minutos Antes do Nada” que Renato Terra aprendeu a criar mecanismos que provocam cenas espontâneas diante da câmera. Como criar “dispositivos” que ajudam na improvisação, deixando a cena viva? Como manter essa sensação na montagem?
Que outros filmes conseguiram provocar e captar cenas espontâneas? Quais foram as técnicas que esses diretores usaram?
"Eu sou Carlos Imperial" e o uso embaralhado da ficção
Quais as possibilidades que se abrem quando um documentário traz momentos encenados? Quais são as limitações éticas? Um documentário pode usar atores?
Vamos comentar filmes como “Jogo de Cena” (Eduardo Coutinho), “F for Fake” (Orson Welles), “Terra deu, Terra come” (Rodrigo Siqueira), “Stories we Tell” (Sarah Polley), entre outros.
"O Canto Livre de Nara Leão" e "Vale Tudo com Tim Maia" -Quais as Especificidades das Séries Documentais?
Como pensar uma série em episódios? Quais as diferenças para um longa-metragem? Que adaptações precisam ser feitas para uma criação audiovisual que pode ser consumida em qualquer tela, desde uma TV de 70 polegadas a um celular? Quais as diferenças nos fluxos de trabalho entre um filme e uma série?
Como foram os processos criativos, as ideias, o trabalho em equipe de “O Canto Livre de Nara Leão” e “Vale Tudo com Tim Maia”?
